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terça-feira, 29 de janeiro de 2013

A Frightful School Horror (2001)

Título Original: Kyofu Gakuen
País de Origem: Japão
Ano: 2001
Gênero: Terror
Direção: Makoto Yamaguchi
Elenco: Reina Asami, Uehara Chikako e Yoshikawa Eri.
Produtores: Hajime Harie, Natsuko Kitani.

Sinopse: Este filme conta três histórias assustadoras que ocorrem dentro e em torno de uma escola no Japão. Embora cada um dos contos possa ser visto de forma independente, eles estão ligados pela localização e pelo horário em que ocorrem. Os eventos são definidos no último dia de férias de Verão, enquanto os alunos contemplam a passagem de sua liberdade temporária e a retomada das aulas, coisas bizarras podem acontecer.

Página do filme no IMDB: http://www.imdb.com/title/tt1169826/
Página do filme no Filmow: http://filmow.com/a-frightful-school-horror-2001-t47119/

Crítica por Nícolas Queiros:

Um filme que exibe 3 contos diferentes voltados para o cenário escolar japonês, usando como pano de fundo o último dia de férias. Até então, parece algo “atrativo” e propício a um roteiro interessante, já que seriam grandes cenários vazios, silenciosos, onde o menor ruído seria impactante e atrativo ao mesmo tempo. O grande problema de filmes com “mini-filmes” dentro, é a chance maior de dar errado, afinal você tem 3 roteiros diferentes para controlar. O diretor Yamaguchi infelizmente não consegue prender sua atenção por mais de 5 minutos em suas histórias vazias, monótonas e tediosas. Analisando a fotografia de Sôhei Tanikawa, você percebe um amadorismo exagerado, onde a iluminação ambiente é quase sempre fiel a locação e sem a devida compensação, cria pontos de subexposição totalmente não-propositais (e as vezes superexposição também!). A qualidade da imagem é baixa e isso faz com que sua imersão em um possível realismo seja maior (ponto positivo para o filme). Vamos analisar conto a conto: 

O primeiro conto inicia o filme com 3 crianças brincando numa escola grande durante as férias. Logo no início há uma cena extremamente sem nexo onde 2 garotos cobram uma bola de um menino, enquanto ele com a bola nas mãos observa o nada e os garotos desistem sem nem ao menos tentar pegar a bola pessoalmente. Nesse conto, o garoto interage com uma garota fantasma (que não possui uma maquiagem diferente, um efeito diferente, só sabemos que é fantasma pois ninguém além dele a vê), sendo um momento tedioso e sem grandes surpresas ou tensões. Além disso há duas professoras “deslocadas” no roteiro. Possui algumas cenas de delírio mental e descontrole na matiz de cor da fotografia. No bom popular, tudo sem pé nem cabeça e sem uma conclusão interessante.

O segundo conto parece um pouco mais interessante. São 3 meninas praticando natação, conversando sobre uma lenda urbana a respeito de um laboratório de ciência da escola. A curiosidade delas é maior e decidem ir lá “comprovar” tal lenda. Nesse conto, há uma certa tensão, porém o diretor Yamaguchi decide fazer um paralelo com sapos que são utilizados no laboratório, realizando planos “giratórios” que causam tontura (principalmente por conta da fotografia de baixa qualidade) como se fosse o movimento do globo ocular do anfíbio. E ainda transforma o assassino da lenda numa metáfora com um sapo. 


O terceiro e último conto fala sobre uma maldição ao sentir pena de animal morto. Uma garota começa a agir estranhamente após ver um corvo morto no caminho da escola com umas amigas. Longos minutos de uma aula de dança causam sonolência, até que a garota começa a ver algumas pessoas “sangrarem” pelos ouvidos. Após sairem da escola, a garota decide voltar e essa parte causa uma certa tensão até por conta da escola vazia e silenciosa, porém o nível de ausência de nexo incomoda. Destaque para a fotografia bizarra na cena em que elas saem da escola e o céu é metade branco metade rosa, como se o fotograma tivesse sofrido ação de algum químico excessivo. Conclusão, personagens extremamente rasos, fotografia mal aproveitada, roteiro mal construído e uma demora nas ações, que não possuem nexo. Infelizmente nem tudo que vem do cinema de terror japonês pode ser considerado de qualidade.


Nota: 3/10

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